Aos queridos pais, para que possam refletir e, tirar lições importantíssimas para a educação de nossos filhos. Por favor, repassem esse texto adiante; como pai de 5 lindos filhos(Kakau,Netinho, Joim, Nicholas e Iasmim), tenho a consciência de que até hoje, dei o melhor que tinha aos mesmos e consegui até o momento, o respeito tão sonhado por todos os pais e por todos os filhos!
Jorge Costa
Somos as primeiras gerações de pais
decididos a não repetir com os filhos, os erros de nossos progenitores...
...e com o esforço de abolirmos os
abusos do passado...
...somos os pais mais dedicados e
compreensivos mas, por outro lado...
...os mais bobos e inseguros que já
houve na história.
O grave é que estamos lidando com
crianças mais “espertas” do que nós, ousadas, e mais “poderosas” que nunca!
Parece que, em nossa tentativa de
sermos os pais que queríamos ser, passamos de um extremo ao outro.
Assim, somos a última geração de filhos
que obedeceram a seus pais...
... e a primeira geração de pais que
obedecem a seus filhos.
Os últimos que tivemos medo dos
pais....
...e os primeiros que tememos os
filhos.
Os últimos que cresceram sob o mando
dos pais...
E os primeiros que vivem sob o jugo dos
filhos.
E, o que é pior... ...os últimos que
respeitamos nossos pais... (ÀS vezes sem escolhas...)
...e os primeiros que aceitamos que
nossos filhos nos faltem com o respeito.
À medida que o permissível substituiu o
autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical...
...para o bem e para o mal.
Com efeito, antes se considerava um bom
pai, aquele cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens, e os
tratavam com o devido respeito.
E bons filhos, as crianças que eram
formais, e veneravam seus pais, mas à medida em que as fronteiras hierárquicas
entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo...
...hoje, os bons pais são aqueles que
conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco o respeitem.
E são os filhos, quem agora, esperam
respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem suas idéias,
seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.
E que além disso, que patrocinem no que
necessitarem para tal fim.
Quer dizer ; os papéis se inverteram.
Agora são os pais que têm que agradar a seus filhos para “ganhá-los” e não o
inverso como no passado.
Isto explica o esforço que fazem tantos
pais e mães para serem os melhores amigos e “darem tudo” a seus filhos.
Dizem que os extremos se atraem. .....
Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais... .
...a debilidade do presente os preenche
de medo e menosprezo... aos nos verem tão débeis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que durante
a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los
quando não os podemos conter...
... e de guiá-los, enquanto não sabem
para onde vão...
É assim que evitaremos que as novas
gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade
que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
Se o autoritarismo suplanta, o
permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa,
lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto
forem menores, porque vamos à frente liderando - os...
...e não atrás, carregando - os e
rendidos às suas vontades.
Os limites abrigam o indivíduo. Com
amor ilimitado e profundo respeito.
Autora: Mônica Monastério(Madrid-Espanha)